O ponto favorável e as oportunidades criadas nesta “CRISE”
- SERBEN Entidades
- 13 de jul. de 2020
- 4 min de leitura
Atualizado: 15 de jun. de 2021
No contexto em que estamos, devido às mudanças políticas e a crise econômica oriundas da pandemia do Coronavírus, o mercado vive um grave problema: a aceleração do desemprego e diminuição da renda por todo país. Os trabalhadores estão se vendo vulneráveis e com isto, o sindicato pode e deve assumir o protagonismo e demonstrar que está ao lado da base nas negociações pró coletivo, na segurança de trabalho, no resgate social e renda, no amparo ao trabalhador e nos benefícios individuais.

É justamente neste cenário que os Sindicatos são "redescobertos" pelos trabalhadores e empresários como o "porto seguro".
Ao mesmo tempo em que ressurgem, os Sindicatos encontram nesta situação, um cenário favorável a possíveis mudanças estruturais, que visem não somente reconquistar o trabalhador, como também aumentar consideravelmente suas receitas e com isso, garantir maior abrangência e representatividade.
1. Como isso deverá acontecer?
Simples. É neste cenário de crise, que o Sindicato volta a ser o protagonista, buscando soluções e apoio a todos.
Para tanto, o momento pede cada vez mais união. União de todos os trabalhadores e empresas de todas as categorias e seus sindicatos representativos. Isto porque, neste momento de grande vulnerabilidade, são os sindicatos, as únicas garantias de renda, direitos trabalhistas, segurança, saúde física e psicológica. Ou seja, um protagonismo que sempre lhe foi inerente, mas que agora, se torna ainda mais valoroso.
2. O que devem fazer os sindicatos para serem protagonista?
Implementar protocolos de segurança que garantam a manutenção dos trabalhos nas empresas, sem que haja o risco de uma contaminação maior por coronavírus ou de outros acidentes e enfermidades.
Assim, recursos como álcool em gel, máscaras, luvas, roupas adequadas, suporte médico e psicológico, dentre outras necessidades e métodos de higiene e prevenção de contágio, tornam-se obrigatórios às empresas e comércios como condição de trabalho adequada.
Evidentemente que em muitas circunstâncias, o trabalho home office é a grande solução para muitos setores, embora noutros casos, como é o da Construção Civil, esta não possa ser uma opção prática.
A questão psicológica dos trabalhadores também é uma preocupação dos sindicatos, a fim de que as classes possam trabalhar de forma tranquila, sem a preocupação de serem ou não demitidas, ou que tenham suas rendas e direitos reduzidos drasticamente - pois isso afetaria a economia doméstica e prejudicaria ainda mais ao país.
Além da questão psicológica, tem também a saúde física do profissional, que é motivo de preocupação. Isto porque, com o crescimento do trabalho home office, não faltam queixas e problemas por conta da falta de estrutura dos lares para jornadas de trabalho muitas vezes exaustivas.
Muitas empresas estão tentando criar uma metodologia de trabalho, que privilegia postura adequada, recursos e até o investimento em materiais e mobiliários de escritório. Tudo por conta da luta dos sindicatos.
A falta destes recursos implica em problemas de coluna, respiração e possíveis agravos de saúde, que geram transtornos diretos ao trabalhador e despesas extras aos patrões que deverão arcar com custos médicos e hospitalares.
3. Fazer uma comunicação assertiva com trabalhador e demonstrar que está ao seu lado.
É neste cenário que os sindicatos atuem, visando segurança, oportunidade, tranquilidade e garantia de direitos e empregos sem grandes percalços. Mais do que isso, reafirmam a sua relevância social no país e sobretudo, na vida do trabalhador.
Outro ponto a ser analisado é o retorno do trabalhador ao mercado de trabalho. Neste ponto, a capacitação profissional faz-se necessária, assim como ter acesso mais rápido às vagas de emprego sem custo. O retorno ao mercado de trabalho, consequentemente aumentaria o número de filiados. Mas a implementação de benefícios individuais torna-se indispensável para fidelizar a relação entre associados e sindicato.
4. Agora como estão os benefícios individuais dos seus associados?
Para responder se pergunte:
Tenho convênios em todas as áreas?
Os descontos e vantagens representam no mínimo três vezes o valor da taxa associativa ou é superior a 20% do salário base?
Tenho convênios em ampla rede nacional de farmácias que ofereçam de 20% a 70% de descontos em medicamentos?
Alcanço todas as áreas de lazer e turismo que o meu associado gostaria?
Os benefícios que possuo faz com que meu associado indique novos associados?
Caso consiga responder sim em todas as perguntas seu sindicato está bem em relação a benefícios individuais. E está na hora de dar um passo à frente e transformar seus filiados/associados em possíveis "embaixadores da categoria".
Mas caso tenha respondido em algumas das perguntas não. Deve estar perdendo associados e vendo suas receitas caírem.
5. Quer aumentar a receita do SINDICATO sem onerar trabalhadores e empresas?
Então tenha a missão de aumentar o portfólio de convênios e parcerias é outra ação obrigatória para ampliar as receitas sindicais, uma vez que, amparados, os trabalhadores podem contar com maiores descontos e privilégios individuais. Atendimento médico/odontológico em redes mais amplas, meia-entrada em cinemas, teatros, clubes e ganhos extras que os sindicatos devem proporcionar, afinal, quem trabalha tanto, merece usufruir de todos os serviços possíveis e necessários, muitas vezes aquém de suas condições financeiras.
Outra medida que se faz necessária para ampliar o vínculo entre trabalhador e sindicato é o fim da burocracia na hora da obtenção de benefícios e descontos. Muitos sindicatos têm consciência disso e já estudam a possibilidade de uma liberação on-line, 24h por dia, sete dias por semana. Tudo para que o trabalhador possa acessar seus benefícios de forma simples sem se estressar.
Tudo isso é possível e deve de ser feito o quanto antes por todos os sindicatos que queiram aumentar as suas receitas e dar um passo à frente, sem onerar trabalhadores e nem empresários, gerando satisfação.
Por meio de uma comunicação mais assertiva e efetiva fica evidente o quanto os descontos e ganhos alcançados são superiores às contribuições sindicais pagas e o quanto é mais vantajoso mantê-las.
Sim, isto é possível e nós provamos! Se desejar, montamos um diagnóstico personalizado para o seu sindicato. Basta entrar em contato conosco através do nosso formulário de contato.
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